Paricá – Virola

  VIROLA (Virola Calophylla) – PARICÁ (Piptadenia / Anandathera Peregrina) Utilizados em pó como rapé. Vem das sementes leguminosas (paricá) ou das cascas do tronco (virola). Utilizado pelos índios brasileiros, as plantas são aspiradas através de tubos, pelas narinas.   Paricá Há varios nomes para o Paricá : niopo, nupa, yopo, cohoba, niopa, nopa, yopa, jopa, yupa, curupa, niopa, cogioba, cohiba, coíba, kurupaiara, cebil, cevil, mori, hataj, hisioma, kakoímes, curuva, . Outros do Brasil :

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Considerações sobre Plantas de poder

  CONSIDERAÇÕES SOBRE PLANTAS DE PODER Acredita-se que há 3 milhões de anos  atrás o homem se destacava de outros primatas, numa lenta jornada em busca de si mesmo.  Neste período o cérebro triplicou o seu peso. Mas segundo a ciência foi há 500.000 anos que se formou o neocórtex, onde a consciência humana, que era nebulosa ganhava amais nitidez. O neocórtex está relacionado com o raciocínio abstrato. Nos últimos cem mil anos o processo

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Datura

Datura é um nome genérico que abrange várias espécies. A mais conhecida é a *Datura Stramonium*. No Brasil é conhecida como Trombeteira, Lírio. No Perú é também conhecida como Floripôndio ou Tóe. É utilizada desde a antiguidade, citada até na obra de Homero “Odisséia” . Conta que Ulisses chegou à ilha habitada pela ninfa Circe, esta deu de beber à tripulação uma poção, para que os marujos pudessem esquecer de sua terra natal. Na Idade

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Jurema Rainha

  A Recriação Contemporânea de um Mito Dentre os estudos da antropologia brasileira, a Jurema ocupa um lugar singular. O próprio termo comporta denotações múltiplas, que são associadas em um simbolismo complexo. Além do sentido botânico (1), a palavra Jurema designa ainda pelos menos três outros significados: Preparado líquido à base de elementos do vegetal, de uso medicinal ou místico, externo e interno, como a bebida sagrada, “vinho da Jurema”; cerimônia mágico-religiosa, liderada por pajés,

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Jurema – Atikum

A JUREMA NO “REGIME DE ÍNDIO”: O CASO ATIKUM *Rodrigo de Azeredo Grünewald* (1) 1. Introdução Escrever sobre a jurema é, para mim, um esforço de concentração de elementos dispersos de pesquisa para a composição de um texto evocativo de interpretações relacionadas aos usos sociais de uma planta, principalmente entre a Comunidade Indígena de Atikum-Umã. Vale entretanto, e antes de situar a jurema na Serra do Umã (sertão pernambucano), apontar algumas questões mais gerais que

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