Paz entre os Vegetalistas

Léo Artese É desafiante, falarmos abertamente sobre a nossa fé, temendo o preconceito, para não constrangermos nossos filhos, pais, amigos, numa sociedade que coloca rótulos e julga o tempo todo. É curioso as pessoas nos perguntarem se trabalhamos, se temos família e a opinião dela sobre o assunto, se não é droga, se vicia, se faz mal à saúde, se enlouquece. Muitos nos olham como pessoas diferentes! Quem sabe como uma versão atualizada dos hippies? 

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Tabaco / Rapé

  O TABACO O Tabaco é uma planta forte, consideradada como uma “planta de poder” (ou relacionada com o uso de outras destas), de caráter mágica, originária das Ameríndias justamente. Assim, quando os companheiros de Cristovão Colombo desembarcaram em 1492 na ilha de Cuba, eles viram com curiosidade os indígenas fumarem pelas narinas curiosos cilindros de folhas enroladas…eram os ancestrais dos “havanas”. Intrigados, eles quiseram imitar os índios e na sua volta  na Espanha foram

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Canção e Prece do Tabaco

Canção do TABACO Poder do Fogo E da terra aqui chegou No aroma desta Força Vegetal O sagrado fumo vai purificar Bons espíritos eu venho invocar Sopram ventos em todas as direções Na união de todas as Nossas Relações OH Grande Espírito Com Vos eu vou fumar E meu corpo contra o mal vai  se fechar A fumaça do tabaco se espalhou O poder do Fogo aqui manifestou O Caminho do Sagrado se mostrou Entre

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Plantas que curam

A antropóloga Beatriz Caiuby Labate é uma voz altiva e ativa no universo da pesquisa acadêmica brasileira sobre o uso das plantas de poder e, em especial, da ayahuasca (1). Aos 33 anos, Bia Labate já trilhou boa parte do vasto território-alvo de sua pesquisa e, literalmente, colocou o pé na estrada, nos últimos nove anos, viajando pelo Brasil, Peru, Colômbia, México e África. Suas andanças, em busca da gênese e da história de distintas

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Iboga

Por Bia Labate Afrique Aterrizei no aeroporto de Yaounde, capital dos Camarões, com o objetivo de coletar dados sobre uma misteriosa raiz africana a qual se atribui fortes propriedades terapêuticas. A primeira sensação, o bafo quente e pegajoso, é de familiaridade. Os pagne, roupas tradicionais usadas pelos negros, fazem-nos sentir por um momento em Salvador mas logo se percebe que não é bem “a mesma coisa”. Bastam poucas horas para que todas os nossos referencias

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