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São João - O Batista - Xamanismo

São João – O Batista

Meditando no Dia de São João, fui reler um livro que ganhei da minha querida Monica Buonfiglio (êta mulher forte !) “Jesus – Palavras de Fogo”onde pode-se notar semelhanças com práticas xamânicas:

“João Batista era filho de Isabel e do Sacerdote Zacarias sendo “Yonahon” seu nome original, que significa “Javé o Abençoou”.

Desprovido de posses, João era chamado pelo povo de “O Solitário”, por passar muito tempo em recolhimento no deserto e em locais hostís, alimentando-se do que pudesse encontrar a seu dispor na natureza, como mel silvestre e gafanhotos. Vivia a maior parte de seu tempo como um eremita, preparando-se para a sua missão, que se iniciou, às margens do Rio Jordão, quando Jesus tinha aproximadamente 30 anos. depois que começou sua pregação e seus batismos, passou a ser chamado de João Batista.

A principal virtude de João Batista era sua energia, sua força de vontade e  coragem.

João Batista vestia-se como um profeta ou como um miserável, pois esse era o hábito dos eremitas essênios, sendo seu traje uma única túnica grosseira. Um traje que representava a liberdade, que cada um pode escolher o seu destino.

João, à beira do jordão, celebrava seus batizados, pregava para multidões cada vez maiores, afirmando que o Reino de Deus estava cada vez mais próximo. Batizava a todos, e pedia às pessoas que repartissem seus alimentos e roupas com os mais pobres.

Por seu comportamento e por suas idéias, João Batista chegou a ser considerado o próprio Messias, por muitos seguidores e mesmo por  romanos, que o vigiavam de perto o tempo todo.

João Batista, condenava a fraude e a depravação dos costumes, e pedia o batismo de fogo da penitência.  No deserto, João Batista era um homem em paz, repousando com Deus; mas na cidade, não tinha tempo para conversas com espíritos pacíficos e mansos. Ele era uma fogueira queimando o tempo todo, e espalhando as brasas de suas pregações.

Ao completar 31 anos, Jesus dirigiu-se ao Jordão, onde solicitou a João Batista que o batizasse. Assim fez João, e quando Jesus saiu da água o espírito santo abriu-se sobre Ele, manifestando-se através de uma pomba simbólica, num acontecimento muito pessoal  entre Deus e Jesus.

Foi nesse instante, talvez, que Jesus tenha tomado a real consciência de qual seria Sua verdadeira missão, o que ele iria reafirmando, aos poucos, através de meditações e orações.

João Batista era um homem intenso, de estatura média, cabelos barba e olhos negros. Irradiava uma energia fora do comum, a ponto de sentir sua presença à distância. Quando pregava, inflamava-se, dizendo, em voz muito alta e aos brados, o que lhe competia pregar.

Por fazer denúncias contra Herodes Antipas, filho de Herodes, João foi preso. Isso aconteceu alguns meses depois do nascimento de Jesus.

Apesar da prisão de João Batista, Herodes, não conseguiu nada que o incriminasse, e o soltou, achando-o um homem justo e honesto. Ao contrário do que todos esperavam, as palavras de João fizeram com que o rei meditasse sobre seus maus atos.

Mas João ao ser libertado, continuou fazendo denuncias e foi preso novamente. E isso se repetiu outras vezes. Presença constante no palácio, foi visto por Salomé, sobrinha de Herodes, que acabou apaixonando-se por ele, mas não foi correspondida.

Um ano após esses acontecimentos, Salomé dancou em seu próprio aniversário, e sua dança agradou tanto ao Rei Herodes Antipas, que, fascinado, prometeu-lhe o que ela quisesse como presente.  Para surpresa e decepção de Herodes, o presente que ela escolhera, era a cabeça de João Batista, numa bandeja.

Então João Batista foi decaptado e sua cabeça entregue a Salomé.

Ao ser informado da morte de João Batista, Jesus embrenhou-Se pelo deserto, desaparecendo durante 40 dias e 40 noites. Quando Ele retornou do Seu Retiro, Herodes chegou a acreditar que se tratava de João Batista ressuscitado.”

Esta descrição que Monica faz em seu livro, retrata a importância fundamental que João Batista tem na história do cristianismo, preparando os caminhos para Jesus. O momento de São João Batista marca também o Solstício, onde os povos antigos faziam a Cerimônia do Fogo, e tantas outras cerimônias espalhadas no mundo. É mágico, transformador. Jesus chegou a dizer que João Batista foi o maior de todos os profetas, nascidos de uma mulher, que havia existido. Alguns textos sugerem ser ele a reencarnação de Elias.

Nas festas JOANINAS, passamos pela experiência do contato com o fogo (espírito), o ato simbólico da entrega de nossas cabeças para Deus. Simboliza também a iniciação, a nova vida, a purificação e limpeza, as palavras de fogo da verdade, um forte momento de transformação, são as chaves para o entendimento do que representa esse momento no imaginário coletivo cristão.

Nós do Céu da Lua Cheia, estaremos reunidos dia 23, Domingo, as 15h, no Sítio Lua Cheia,  com batismos,  fardamentos, e uma linda fogueira de São João, pedindo Paz – Amor  -Luz – Saúde, para nosso planeta, país, família, amigos, para nós mesmos.

Quero compartilhar os versos de um hino (canção canalizada) :

São João

Nos momentos de Solstício
Jesus Cristo e São João
Relembrando o Santo Encontro
Junto as águas do Jordão

Jesus teve o Seu batismo
Pelas mãos de São João
Depois batizou com fogo
Nos trazendo a Salvação

Ouvindo a Voz no Deserto
São João Deus escutou
Sua missão foi preparando
Os caminhos de Jesus

Na memória deste Mundo
Os Milagres de Jesus
Que curou muitos doentes
E mortos ressuscitou

Das virtudes de Elias
João Batista descendeu
Foi pregando pelo Mundo
O Clamor que recebeu

Nas palavras de Jesus
São João foi o Maior
Dos profetas deste Mundo
Que de uma mulher nasceu

Dentro das festas juninas
A fogueira de São João
Fogo que nos purifica
E traz a transformação

João Batista é considerado o precursor de Jesus Cristo. Um pregador muito conhecido, ele fez sermões sobre a proximidade do Julgamento Final de Deus. Ele pediu às pessoas que se arrependessem por seus pecados e batizaram aqueles que se desculparam em auto-preparação para o Senhor vir. De acordo com as Escrituras, foi somente João quem reconheceu Jesus e o decretou como o Messias do povo. Os quatro Evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João), os Atos dos Apóstolos e o historiador judeu Josefo ‘Antiguidades dos Judeus constituem as únicas fontes de informação sobre a vida de João Batista.

Sua mãe era Isabel,  estéril. Eles oraram muito e por muito tempo; como verdadeiros israelitas, eles desejavam o consolo de serem abençoados com filhos. Embora Zacharias e Isabel tenham sofrido em sua velhice porque estava além do limite natural da gravidez, ainda assim continuaram esperançosamente rezando. As orações de fé deste sacerdote e seu paciente cônjuge subiram ao alto, de onde desceu um anjo com a mensagem dizendo-lhes que o Criador da natureza e o Deus das maravilhas iriam satisfazer seu desejo. Assim, Isabel deu ao seu marido Zacarias uma criança do sexo masculino, que se chamava João.

Este João foi chamado por Deus para ser o precursor de seu Filho Divino, para introduzi-Lo no mundo e para preparar a humanidade pelo arrependimento para receber o Redentor, a quem os profetas predisseram à distância em todas as épocas desde o começo do mundo.

Infância

Segundo o Evangelho de Lucas, o nascimento de João foi profetizado a seu pai Zacarias, pelo anjo Gabriel, enquanto o primeiro estava desempenhando suas funções como sacerdote, no templo de Jerusalém. Visto que Zacarias era sacerdote do curso de Abias e sua esposa Isabel era uma das filhas de Arão, João tornou-se descendente de Arão, tanto do lado paternal como do lado materno. O Evangelho conta que Madre Maria veio informar Isabel sobre sua gravidez. Naquela época, Isabel estava em seu sexto mês de gravidez e seu feto “pulou de alegria” no útero.

No início, São João levou uma vida muito austera no deserto, exercitando-se em oração e meditando sobre a alta missão que ele foi chamado para realizar. No trigésimo ano de sua idade, João saiu de sua reclusão. Esta foi também a época em que os sacerdotes e levitas foram autorizados pela lei judaica a iniciar o exercício de suas funções. Vestido de pelo de camelo, preso a uma pessoa por uma cinta de couro cru, o homem do deserto, que não conhecia os luxos de uma casa de habitação, nem o sabor da comida cozida, ele mesmo subsistindo de gafanhotos e mel silvestre as margens do rio Jordão, pouco povoadas,  pregando o arrependimento, batizando todos os que chegam. Fazei o caminho reto, diz ele; porque vem aquele cuja correia de sândalo não sou digna de desatar; Ele te batizará com o Espírito Santo e com fogo .

Dizem que, aos trinta anos, João começou a pregar nas margens do rio Jordão. Ele pregou contra os males do tempo e atraiu os homens à penitência e ao batismo. Sua única mensagem para as pessoas era se arrepender, como o Senhor estava vindo. Ele batizou muitas pessoas e, assim, foi nomeado João Batista. De acordo com as Sagradas Escrituras, Cristo também se voltou para João para alcançar o batismo. O incidente ocorreu quando o ministério de João Batista estava no fim. João instantaneamente reconheceu o Senhor e proclamou que Ele fosse o Messias. João batizou Jesus, marcando o início do ministério de Jesus. Por sua vez, João inspirou seus seguidores a seguirem a Cristo

Morte

Depois do batismo, acredita-se que Jesus tenha saído para pregar na Galileia, enquanto João continuou pregando no vale do Jordão. A crescente popularidade e o imenso poder de João criaram medo  na mente de Herodes Antipas, Tetrarca da Peréia e da Galiléia. Após a denúncia de João de sua esposa adúltera e incestuosa Herodias, que também era esposa de seu meio-irmão Filipe (Herodes II), Antipas o prendeu e aprisionou na Fortaleza Machaerus, no Mar Morto. Por outro lado, Salomé, a filha de Herodias, impressionou Antipas com uma performance de dança. Encantado com o ato da garota, ele prometeu conceder-lhe qualquer desejo. Salomé, por instigação de sua mãe, exigiu a cabeça de João Batista.

O exemplo de santidade intransigente de João inspirou muitas pessoas desde então

Viva as festas Juninas !

Viva São João !

Viva o Solstício !

Viva o Fogo

 

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