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Iluminação de Buda - Xamanismo

Iluminação de Buda

 

A iluminação de Buda ocorreu de forma semelhante à de Jesus.
Quando Siddhartha Gautama meditou numa figueira, após um longo período de purificação. 

História de Buda

Foi numa manhã de lua cheia de maio que nasceu como um príncipe, Siddhartha Gautama. Filho dos governantes, do rei Suddhodana e rainha Maya, nasceu Siddhartha Gautama = “aquele que realiza todos os desejos” (realizou todos os desejos do seu pai ao nascer).

Sua mãe, a rainha Maya, morre sete dias após seu nascimento, ficando sua tia Mahaprajapaty, como a mãe adotiva.
Seu pai o protegia do lado mau da vida, não saia de seus domínios. Convivia só com o luxo e a riqueza do palácio.

Como todo o iluminado, o príncipe Siddhartha, tinha uma profunda sensibilidade, amor à justiça, personalidade de liderança e uma marcante personalidade. Vivia a meditar sobre o destino do homem e no sentido da vida.

Aos dezesseis anos, para atender ao rei, Siddhartha concorda em se casar e escolhe Yasodhara, com a qual tem um filho, Rahula. Aos vinte e nove anos, tomado de grande descontentamento, ele saiu do palácio com a ajuda de um amigo e viu um homem muito velho, viu um doente ardendo em febre, uma pira funerária; ou seja a velhice, a doença e a morte.

E vê um monge que tinha renunciado aos bens materiais, sendo alimentado pelas pessoas numa pequena cuia. Pareceu para Siddhartha, que aquele monge tinha descoberto o Sentido da Vida.

Determinado por uma missão divina, Siddhartha, abandona o palácio tornando-se um asceta. Sai para buscar a verdadeira felicidade da vida e não a temporária. Foi para a floresta, fez discípulos. Conta-se que durante seis anos anos comeu apenas uma semente por dia, fazendo rigorosas e severas práticas ascetas, redução da respiração e outras formas extremas de automortificação.

Aos trinta e cinco anos de idade, quando purificava seu corpo num rio, ao voltar, ficou caído à beira de um rio e foi alimentado por uma criada da vila, renunciando suas práticas. Quando seus discípulos viram, o abandonaram. Ele decidiu largar as práticas, para seguir um sentido interior que sempre tivera desde pequeno. Sem a ajuda de ninguém, a não ser de Seu próprio esforço; sem a orientação de ninguém, a não ser Sua percepção.

Ao sentar-se encostado numa árvore (alguns textos afirmam ser a Figueira, a Árvore Bodhi), entrou num estado especial de consciência (transe), penetrando profundamente em meditação (alguns afirmam sete semanas).

Ele começou a ter a compreensão de que a vida está ligada por todo o universo, que não há fronteiras entre o passado e o futuro. Percebe sua respiração em harmonia com o Cosmos.

Quando meditava na árvore do conhecimento, a *Árvore Bodhi*, o Deus Mara (Rei dos demônios) vai testá-lo. O demônio representa o mundo terreno (ego) das aparências, e tentava passar-lhe dúvidas, mas ele argumentava com Mara que sua vida tinha ganho novo sentido e que ele não se apegava aos desejos. Mara disse á ele para entrar logo no Nirvana, o que lhe trouxe certa dúvida, mas percebeu que o seu bem estar não estava acima de compartilhar uma consciência mais elevada com as pessoas.

Enquanto meditava, Mara sabia que seu poder para desvirtuar a humanidade estava ameaçado. Durante a noite, muitas distrações surgiram, sede, luxuria, descontentamento e distrações de prazer. E ao longo de sua concentração meditativa, ele foi tomado por visões de incontáveis exércitos atacando-o com as mais terríveis armas. Mara enviara um exército de demônios para destruí-lo. Mas por causa de sua meditação indestrutiva ele pode converter negatividade em harmonia e pureza, e as flechas lançadas se transformaram em flores.

Então Mara envia três tentações, suas três filhas: o Desejo, o Prazer e a Cobiça, que se apresentaram como lindas mulheres, ardorosas para dar e receber prazer, apareceram, como belíssimas mulheres, para distraí-lo e seduzí-lo. Outros assumiram formas de animais ferozes. Mas seus rosnados, ameaças e qualquer outra tentativa foram em vão para tirá-lo de sua meditação, ele permaneceu imóvel, sentado em um estado de total meditação, alcançando todos os graus de realização, adquirindo o conhecimento de todo o seu ciclo de mortes e renascimentos.

A terra tremeu e uma chuva caiu de um céu totalmente sem nuvens em resposta à sua suprema conquista. Com o amanhecer, ele se levantou como Buda, ou “O Iluminado”, numa noite de lua cheia, com a idade de 35 anos. Seus desejos e sofrimentos haviam terminado e como Buda, o Iluminado, Aquele que Despertou e experienciou o Nirvana.

Depois de viver uma vida ilusória palaciana, e depois de viver uma vida austera, sem comer, cheia de penitências, buscando o sentido da vida, ele achou o Caminho do Meio!

Quando a Lua Cheia chegou no Oriente, terminou a sua luta, ele encontrou o Caminho da Iluminação, tornando-se aos 35 anos de idade Buda: O Iluminado.

Teve a compreensão de que todos os sofrimentos provém de ilusões e que as pessoas não compreendem que dentro de si está a iluminação.

Pregou por 45 anos o Caminho do Meio, o Caminho do Dharma, através das Quatro Nobres Verdades (Sofrimento; Causas do Sofrimento; Cessação do Sofrimento; Verdade do Caminho) e o Caminho Óctuplo.

AS QUATRO NOBRES VERDADES
(extraido do Templo Zulai https://www.templozulai.org.br/)

A Primeira Nobre Verdade

A Primeira Nobre Verdade é a verdade do sofri­men­to. O Buda viu com per­fei­ta cla­re­za algo que as pes­soas vis­lum­bram oca­sio­nal­men­te: não é possível ao ser huma­no con­quis­tar total satis­fa­ção neste mundo. O sofri­men­to é des­cri­to de mui­tas for­mas diferentes nos sutras budis­tas. As três fundamentais serão abor­da­das nos pará­gra­fos a seguir, deven­do-se obser­var que as clas­si­fi­ca­ções de sofri­men­to apre­sen­ta­das não são quali­ta­ti­va­men­te diferen­tes, mas ape­nas for­mas dife­ren­tes de abor­dar um mesmo problema.

A Segunda Nobre Verdade

A Segunda Nobre Verdade é a ver­da­de da ori­gem do sofri­men­to, que está na cobiça, na raiva e na igno­rân­cia. Os seres sen­cien­tes acor­ren­tam-se ao penoso e ilusivo mundo dos fenômenos, por causa de seu forte apego a essas fon­tes de ilusão, tam­bém conheci­das como os Três Venenos.

A Terceira Nobre Verdade

A Terceira Nobre Verdade é a ver­da­de da ces­sa­ção do sofri­men­to. “Cessação do sofrimen­to” é o mesmo que nir­va­na, um esta­do que não pode ser des­cri­to por meio de pala­vras. É algo que está além de cobi­ça, raiva, ignorân­cia e sofri­men­to; além da dualidade e das dis­tin­ções entre certo e errado, você e os ­outros, bem e mal, vida e morte.

A Quarta Nobre Verdade 

A Quarta Nobre Verdade é a ver­da­de do cami­nho que leva à ces­sa­ção do sofrimen­to, aque­le que nos mos­tra como supe­rar as cau­sas do sofri­men­to. É o cami­nho rumo ao nirvana. A forma mais sim­ples de supe­rar as cau­sas do sofri­men­to é ­seguir o Nobre Caminho Óctu­plo, que ana­li­sa­re­mos em deta­lhe em outro Capítulo.

Ensinamento de Buda
Caminho Óctuplo

Buda estabeleceu oito princípios ou Regras de Vida que devem ser observadas pelos seus seguidores… e por todos:

  1. A Verdadeira Crença: é a crença de que a Verdade é o guia do Homem
  2. A Verdadeira Resolução: ser sempre calmo e nunca fazer dano a nenhuma criatura viva
  3. A Verdadeira Palavra: nunca mentir, nunca difamar ninguém e nunca usar linguagem grosseira ou áspera
  4. O Verdadeiro Comportamento: nunca roubar, nunca matar, e nunca fazer nada de que uma pessoa possa mais tarde arrepender-se ou envergonhar-se
  5. A Verdadeira Ocupação: nunca escolher uma ocupação que seja má, tal como falsificação, manejo de coisas roubadas e coisas semelhantes
  6. O Verdadeiro Esforço: procurar sempre o que é bom e afastar-se do que é mau
  7. A Verdadeira Contemplação: ser sempre calmo e não permitir-se pensamentos que sejam dominados pela alegria ou pela tristeza
  8. A Verdadeira Concentração: consegue-se quando todas as outras regras forem seguidas e uma pessoa tenha atingido o nível da paz perfeita
  • Não Creiais em coisa alguma pelo fato de vos mostrarem o testemunho escrito de algum sábio antigo;
  •  Não Creiais em coisa alguma com base na autoridade de mestres e sacerdotes;
  • Aquilo, Porém, que se enquadrar na vossa razão, e depois de minucioso estudo for confirmado pela vossa experiência, conduzindo ao vosso próprio bem e ao de todas as outras coisas vivas: A isso aceitai como verdade;

Por isso, pautai vossa conduta!

 

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