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Druidas - Wicca - Xamanismo

Druidas – Wicca

 

Não sou um estudioso de Wicca, mas até onde eu sei, Wicca é uma religião oriunda do xamanismo celta . Existe, no meio, um debate acadêmico em torno disso. Mas naquilo que sei, os Druidas e Wicca, ambos são descendentes do xamanismo. Para mim tudo é xamanismo. Consta que o nome “dru-wid-es” significa “aqueles que enxergam longe” ou “aqueles que sabem muito”. O xamã : Saman “aquele que é inspirado “.

A religião dos druidas é de natureza baseada no que os “neo-pagãos chamam de Espiritualidade da Terra, Magia Natural ou ainda Magia Celta.

Quero expressar algumas considerações de Ward Rutherford, um historiador renomado, nascido em Jersey, região que antes era parte da Gália, o maior de todos os domínios celtas :

” A maneira de vestir dos druidas deriva da tradição xamanista que combina a roupa com a ocasião.

As descrições feitas pelos mitos da lenda irlandesa descreve numa vestimenta de capa colorida e brincos de ouro.

Descreve um grande druida “McRoth” vestindo a pele de um touro pardo, sem chifres, e um cocar de penas de pássaro pintado, com asas levantadas. (aparencia tipicamente xamânica).

Consistente com sua tradição xamânica também era a prática dos seus rituais nos bosques sagrados e abertos, em especial aqueles mais distantes dos centros de população.

Tácito nos diz, por exemplo, que os germanos “consagravam florestas e bosques, chamando, em nomes dos deuses, aquele poder escondido que eles observavam apenas com os olhos da reverência. Além do Carvalho, a Bétula era uma das principais árvores sagradas do druidismo, fora a “Arvore do Mundo”, uma firme base xamânica.


A meditação ao ar livre, a idéia do renascimento, a busca da iluminação. Ficava recolhido separado por todos em busca de renascimento simbólico (Vision Quest??). Ensinos passados através da palavra, as leis encaixadas em rimas para melhores serem lembradas. As comemorações sazonais (calendário sagrado). Os Círculos Medicinais.

Os druidas, como os xamãs, sem dúvida representavam a “memória do povo”, e a forma que isso teria tomado por certo seria a mitologia. . Ambos os sexos envolvidos no processo, apesar de haver uma clara predominância masculina.

O culto da possessão, transes, visões e êxtase. Eles chamavam , no êxtase,” Deixar o Corpo”, é quase um sinônimo literal do que os xamãs chamam de “Vôo do Espírito”. É por esse meio que os druidas conseguiam deixar seu lugar de habitação física e aventurar-se para o Outro Mundo. Os druidas valiam-se tanto das visões como dos vôos espirituais.O transe, entre outras coisas, representa o meio pelo qual o xamã é capaz de procurar as respostas divinas para as suas perguntas, também é, junto com a visão e o êxtase, o seu jeito de dominar as divindades, de descobrir o que deve ser feito para garantir o resultado que deseja para sí mesmo, para seus clientes ou para a comunidade.

Muitas vezes eram usados estimulantes (plantas enteógenas) consideradas como provocadoras de estados mentais que se aproximam da divindade.

Em muitos dos costumes cujas origens podemos encontrar no druidismo, aparecem fogueiras e danças noturnas. Sabemos que os druidas usavam tambores.

S.M.Shirogoroff, autor de um estudo sobre xamanismo, baseado em observações pessoais, descreve um festival celebrado pelos xamãs tungus. Começa com o próprio xamã cantando e dançando, passando a envolver lentamente todos os demais participantes em suas ações, à medida que vai repetindo a ladainha. Com a aceleração do ritmo, o próprio xamã se torna possesso, mas a sua possessão é sentida por todos os presentes, de modo que “o estado de muitos dos participantes torna-se semelhante ao registrado pelo xamã. O ambiente se transforma, assumindo uma condição de êxtase em massa, com as pessoas tendo visões de todos os tipos. Sentindo que sua audiência o está acompanhando, o próprio xamã se torna ainda mais ativo e isso é passado aos outros. Toda a descrição vibra com uma sensação de druidismo.

 

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